09 junho 2007

Governando Lisboa (1)

Nestes últimos dias, e na sequência da entrevista de Carmona Rodrigues ao Expresso, a maneira como a CML foi gerida no passado "voltou à baila".

Uma das primeiras medidas de Pedro Santana Lopes ao ser eleito, foi o de lançar um concurso público para uma auditoria às contas da CML. Esse concurso foi ganho pela PriceWaterhouseCoopers, empresa com créditos firmados, e acima de toda e qualquer suspeita.

Dizia então o relatório final da Price:

"Conclusões no âmbito do sistema de controlo das despesas:


No que se refere à realização de despesas públicas e contratação relativa à aquisição de bens e serviços, foram detectadas inúmeras situações em que a regularidade da despesa não é assegurada, nem a sua conformidade legal - despesas aprovadas por pessoas sem competências; inexistência de evidência de contrato ou do tipo de contratação quando a lei o exige; processos de adjudicação ilegais face aos montantes envolvidos; adjudicação a fornecedores que não reunem as condições impostas pelas normas legais em vigor.


No que se refere à realização de empreitadas de obras públicas, conclui-se por uma falta de planeamento adequado dos trabalhos a realizar, assim como por um deficiente controlo físico e financeiro da execução dos projectos, cujas consequências se traduzem em desfasamentos significativos e frequentes dos prazos de execução das obras face aos projectos iniciais; em trabalhos a mais, de onde decorrem custos adicionais e não orçamentados para a CML."

1 comentário:

Anónimo disse...

Chapem esta na cara ao Soares