O passado na CML
A esquerda tem repetido várias vezes nesta campanha que é tempo de pôr fim a 6 anos de desgoverno em Lisboa. Por 6 anos de desgoverno, entenda-se a gestão PSD, na maior parte do tempo com o CDS.
Esta imagem de uma Lisboa feliz e contente ao tempo do Dr. João Soares, em que aparentemente tudo corria bem e não havia problemas, a que teria sucedido um período negro, sem obra, com dividas, etc não corresponde de todo à verdade.
Importa pois esclarecer algumas questões relativas ao passado, longínquo e mais recente, da CML, de modo a desmistificar esta mentira.
O essencial das minhas próximas crónicas, cujo título será "governando Lisboa" serão dedicadas a esta temática, por uma questão de rigor, de justiça, e até de verdade...
3 comentários:
Interessante a campanha em LX: Um é o candidato do governo e os outros da oposição. Mas sem grandes propostas todos.
No PSD e no PS começam as lutas internas: Helena Lopes Costa prepara já a luta pela distrital.
No PS a luta pela concelhia começa já a aquecer com Filipe Costa, chefe gabinete ministro justiça, a preparar a candidatura.
Nunca estive de acordo com a gestão João Soares mas também é um facto que nunca vi tanta incompetência e compadrio como nestes últimos anos.
Claro que também existiam antes.
Mas basta falar com os trabalhadores da CML, dos mais diversos campos políticos, para verificar a diferença
Trabalhei com muitos assessores durante 13 anos de Câmara e nunca vi tamanha inaptidão técnica e política como durante estes 6 anos.
E não foi só por parte dos assessores.
Ia por aí acima.
Directores municipais e vereadores que muitas vezes se via que não sabiam sequer do que falavam.
Vejamos:
-o consulado de João Soares deixou Lisboa de rastos e os prédios a cair ou escorados. O lixo já se via e as paredes grafitadas eram símbolos de 'liberdade'!
-a lista do PSD e que conquistou a CML tinha alguns planos e tentou pô-los em prática. No entanto foi acuada por todos os lados. Habituados ao imobilismo a 'bicharada' esquerdina esbaratinou. Foram os boicotes, as grtarias, os embargos, os vetos;
-depois houve o problema de alguns vereadores terem ido para o governo e finalmente até o presidente.
Claro que não houve tempo para
acabar ou implementar os projectos.
Depois veio Marques Mendes:
-veta Santana;
-faz a lista;
-emprega a sua camarilha;
-veta todos os que não são da sua comitiva;
-interfere na vida da CML;
-humilha o presidente, chamando-o à S. Caetano;
-e finalmente 'demite-o', obrigando todos os PSD's a resignar.
O único desgoverno PSD em Lisboa chama-se Marques Mendes. Sem ele estava tudo a correr mais ou menos e sem o governo a drenar quadros teríamos feito um bom trabalho. Mas, mas há MM e PTC...
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