Jantar de Natal
O assunto não foi alvo de grandes notícias ou discussões. Na imprensa escrita apenas o Correio da Manhã pegou no assunto. Pode ler a notícia aqui.
Falo do tradicional jantar de Natal dos funcionários da Câmara Municipal de Lisboa. Ou melhor, da falta dele.
Segundo revela o Correio da Manhã, “António Costa optou este ano por não organizar a festa de Natal para os funcionários da Câmara de Lisboa”, “a opção de Costa prende-se, muito provavelmente, com o facto de este não querer fugir à política de contenção de despesas que tem levado a cabo desde que lidera a autarquia.”
Que a CML precisa de uma política de contenção de custos, ninguém o discute.
Que se acabe com o tradicional jantar de Natal para os funcionários, ninguém percebe.
Não vale a pena falar muito sobre o simbolismo de tal evento e a sua importância na organização. Numa instituição complexa, e que tanto tem sofrido nos últimos tempos, gestos como este não ajudam na fundamental tarefa de mobilizar os trabalhadores da CML. Muito pelo contrário.
Quanto ao argumento financeiro, ele também não colhe. O custo do evento no ano passado atingiu perto dos 144 mil euros. O que representa isto no orçamento da CML? Nada. Ainda para mais com o balão de oxigénio dos 400 milhões de euros que a Assembleia Municipal recentemente aprovou.
O evento do ano passado juntou 6.250 pessoas. Estamos portanto a falar de um investimento, sim, investimento e não despesa, de 23,04 €/pessoa.
Por outro lado o custo do evento representaria cerca de 0,017% do orçamento de 2007.
Estes rácios evidenciam ainda mais o ridículo do argumento financeiro.
Existem muitas coisas onde se pode cortar verba. Existem outras onde não se deve. Ponto!
Falo do tradicional jantar de Natal dos funcionários da Câmara Municipal de Lisboa. Ou melhor, da falta dele.
Segundo revela o Correio da Manhã, “António Costa optou este ano por não organizar a festa de Natal para os funcionários da Câmara de Lisboa”, “a opção de Costa prende-se, muito provavelmente, com o facto de este não querer fugir à política de contenção de despesas que tem levado a cabo desde que lidera a autarquia.”
Que a CML precisa de uma política de contenção de custos, ninguém o discute.
Que se acabe com o tradicional jantar de Natal para os funcionários, ninguém percebe.
Não vale a pena falar muito sobre o simbolismo de tal evento e a sua importância na organização. Numa instituição complexa, e que tanto tem sofrido nos últimos tempos, gestos como este não ajudam na fundamental tarefa de mobilizar os trabalhadores da CML. Muito pelo contrário.
Quanto ao argumento financeiro, ele também não colhe. O custo do evento no ano passado atingiu perto dos 144 mil euros. O que representa isto no orçamento da CML? Nada. Ainda para mais com o balão de oxigénio dos 400 milhões de euros que a Assembleia Municipal recentemente aprovou.
O evento do ano passado juntou 6.250 pessoas. Estamos portanto a falar de um investimento, sim, investimento e não despesa, de 23,04 €/pessoa.
Por outro lado o custo do evento representaria cerca de 0,017% do orçamento de 2007.
Estes rácios evidenciam ainda mais o ridículo do argumento financeiro.
Existem muitas coisas onde se pode cortar verba. Existem outras onde não se deve. Ponto!
5 comentários:
abençoados tiros nos pés... e hoje tivemos o "faduncho" das exonerações! é assim que queremos que vá para ver se não fica...!
Teresa Mendonça
E o PSD continua calado...
Há quem fique -os que ajudaram (e ajudam) o PS na CML. Apostam comigo? Olhem que perdem...
A não ser quie os tirem da CML e os ponham no BCP!
Sim, do PSD só silêncio... Passa tudo! jantares, sindicâncias. O PSD não existe na câmara de Lisboa. Fala a Helena Roseta, fala o Carmona Rodrigues, mas do PSD nada!
E sobre a sindicância? O PSD não diz nada? Na câmara todos falaram, até o Carmona. Só o PSD ficou calado. Porquê?
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