09 outubro 2008

Maior número de fogos cedido no mandato de João Soares


Lisboa, 09 Out (Lusa) - Os mandatos de João Soares (PS/PCP), entre 1995 e 2001, foram aqueles em que foram cedidas mais casas do património disperso da autarquia lisboeta no pós-25 de Abril, segundo a lista de atribuição de habitações.

De acordo com a lista do património disperso distribuída quarta-feira pelo presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, aos vereadores, a que a agência Lusa teve acesso, existem 2.028 habitações, com três tipos de contratos: arrendamento habitacional (com contrato), habitação social (sem contrato) e cedência habitacional (sem contrato).

Nos mandatos de João Soares, entre 1995 e 2001, foram cedidas 281 casas, seguindo-se a presidência de Krus Abecassis (1979-1989), altura em que foram atribuídas 200 habitações.
Com Pedro Santana Lopes (PSD/CDS-PP) à frente da autarquia (Dezembro de 2001 a Julho de 2004 e, mais tarde, seis meses em 2005), foram cedidos 155 fogos, mais dois que no mandato de Jorge Sampaio (coligação PS/PCP, de 1989 a 1995).

No mandato de Carmona Rodrigues (PSD/CDS-PP), que esteve na Câmara de Lisboa oito meses entre 2004 e 2005 e entre Outubro de 2005 e Maio de 2007, foram atribuídas 112 casas.

No actual mandato, presidido pelo socialista António Costa, foram cedidos 69 fogos.

No mandato do primeiro presidente da autarquia eleito democraticamente após o 25 de Abril, Aquilino Ribeiro Machado, foram atribuídas 75 habitações, enquanto antes da revolução de 1975, foram cedidas 708 casas.

Os valores das rendas são muito díspares, existindo mesmo casas a custo zero: uma delas trata-se de arrendamento habitacional com prazo e com contrato cedida a 01 de Janeiro deste ano, na Freguesia de Santa Catarina.

Outro exemplo é o de uma casa de habitação social sem contrato, na Freguesia da Ajuda, com data de 01 de Maio de 2001.

A renda mais cara custa 610,05 euros mensais e trata-se de uma casa de habitação social sem contrato, cuja atribuição ocorreu a 01 de Novembro de 2001, em Santa Maria dos Olivais.
Há exemplos de contratos com quase cem anos: o de uma habitação em Santos-o-Velho com contrato de arrendamento habitacional datado de 01 de Dezembro de 1910, com uma renda de seis euros, e de uma casa cedida três dias antes, situada na Freguesia de São Cristóvão e São Lourenço, e com uma renda de quatro euros.

Os contratos mais recentes são de dia 01 de Setembro deste ano e dizem respeito a uma casa na Freguesia das Mercês, de habitação social sem contrato, além de uma cedência habitacional de um fogo na Freguesia de Santa Catarina, sem contrato.

A freguesia que concentra mais casas de património disperso da autarquia é a de Santa Maria de Belém, enquanto a Freguesia de Mártires tem apenas duas habitações.
ACL/PMC/JH.
Lusa/fim

4 comentários:

Anónimo disse...

Resumindo Rodrigo:

Os canalhas que inventaram a história para difamar o Pedrocas, tramaram-se. Afinal os camaradas deram 'paletes' de casas. Se o Pedro for 'preso' vai a xuxada toda para a cela ao lado.

O pior é que as canalhadas inventadas contra o Pedro, além do apoio unânime dos PS's, dos jornalistas e dos comentadores do sistema, tem sempre eco em alguns inscritos no PSD. E digam lá se não há centrais de contra informação...

Será que ninguém pensou por ex: que, se havia delegação de poderes, quem comete qualquer ilícito é que vai 'preso' e não a vereação? Neste caso só chamaram o presidente, porquê? Pois...

Anónimo disse...

sim senhor, então a última grande iniciativa do PSD em Lisboa é arrasar o projecto para o largo do Rato do tempo do Santana...

Anónimo disse...

o blogue efeito placebo é promovido pelo Lipari e Agapito para desgastar o Santana Lopes e promover a Paula Teixeira da Cruz.

Anónimo disse...

Parece que o MP SÓ está a investigar as atribuições do tempo do PSD -as do tempo do PS não são possíveis crimes!

A isto se chama independêcia dos tribunais, não haja qualquer dúvida sobre o assunto...