07 outubro 2008

Ainda as casas da CML (2)

Lisboa/Casas: Comissão Municipal Habitação quer ouvir Ana Sara Brito
07 de Outubro de 2008, 09:16


Lisboa, 07 Out (Lusa) - A Comissão Municipal de Habitação vai pedir a audição da vereadora Ana Sara Brito para que a autarca explique se existem e quais são as regras para atribuir casas do chamado 'património disperso' da Câmara de Lisboa.

Segundo disse à Lusa o presidente da comissão, Pedro Portugal Gaspar, aquele órgão municipal reuniu segunda-feira ao final do dia e "foi unânime a necessidade de regras para atribuição das casas que fazem parte do património disperso da autarquia".

"Nalguns casos estas habitações até poderiam servir para realojamentos temporários, quando há obras que implicam tirar as famílias de casa e não há outra alternativa. Assim a Câmara não teria despesas extra", adiantou.

Pedro Portugal Gaspar disse que a comissão pretende igualmente pedir à autarquia que faculte todos os regulamentos existentes sobre a matéria.

"Vamos pedir à Câmara Municipal que nos dê o historial de toda a regulamentação que existe na autarquia sobre esta matéria, inclusive o regulamento que a ex-vereadora Maria José Nogueira Pinto disse que tinha deixado pronto", disse.

"É que a autarquia acaba por ser muito mais restritiva na atribuição de casas da área social, que tem regras muito rígidas, do que nesta", acrescentou.

Também no âmbito das casas do património disperso da autarquia, a comissão vai pedir a audição da vereadora Helena Roseta, responsável pela elaboração do Plano Local de Habitação, para saber quais são as suas propostas a este nível.

As decisões da Comissão Municipal de Habitação surgem quase um mês depois das primeiras notícias sobre a atribuição arbitrária de casas do chamado 'património disperso' da Câmara de Lisboa.

O caso já levou a vereadora socialista Ana Sara Brito, responsável pelos pelouros da Habitação eAcção Social, a dar explicações públicas sobre a casa em que viveu durante alguns anos e que também era propriedade da Câmara.

Também o presidente da autarquia, António Costa (PS), falou publicamente do assunto, tendo mesmo pedido à Comissão Nacional de Protecção de Dados um parecer sobre a eventual divulgação dos nomes de todas as pessoas a quem a autarquia atribuiu casas que pertencem ao 'património disperso'.
SO.
Lusa/fim

4 comentários:

Anónimo disse...

Mas o que vale o PSD em Lisboa? Viram a noticia do correio da manhã sobre os vereadores do PSD que faltam? Sobre isso não comentam?

Anónimo disse...

Os vereadores faltistas militantes são os boys de MM-PTC, hoje boys de MFL. É a 'elite' no seu melhor...Só aparecem quando há penacho e tacho; trabalho, vade retro!

Anónimo disse...

A Paulinha está a espreitar... O artigo de hoje no correio da manhã não engana ninguém. e até pode vir a calhar para a Manelinha descartar o Pedrinho... Teremos Paula a justiceira que depois de tirar da frente Santana e Carmona e o PSD da câmara se chega à frente. vão deixar?

Anónimo disse...

Com o meu voto não!
A Paulinha vai continuar a o seu trabalho de destruição do PSD pelo qual os 'irmãos' já lhe deram uma directoria do seu recém adquirido banco.

Por muito que o seu ego quisesse, Paulinha sabe que tem o voto dela e de mais 2-3 velhinhas que nem sabem onde põem a cruz. O PSD desceria abaixo dos 15%, a não ser que alguns 'irmãos' votassem nela para disfarçar o facto que a srª não prestar e não chegar aos calcanhares do Pedro, 'nem que a vaca tussa'.

Resumindo:
-PTC quer mas não tem perfil;
-PTC destruiria as suas hipóteses de continuar o seu trabalho de toupeira se perdesse;
-logo não vai concorrer, vai chatear e destruir, que é tudo o que a auto-denominada elite sabe;

Eu apoio o nome de PTC -já apoiei nas intercalares- para que todos lhe possamos dizer:

VAI PASSEAR, QUE NÃO PRESTAS!