05 dezembro 2007

ULTIMATUM COSTA (II)

Terminou o episódio do empréstimo e com ele, para já, o primeiro Ultimatum do Presidente da CML que, pelo estilo, deverá vir a repetir a brincadeira num próximo momento, eventualmente mais próximo das eleições. Muito se escreveu sobre esta questão tendo eu próprio, em tempo, feito aqui um conjunto de reparos, a 29 de Novembro, pelos quais se guia este novo texto. Assim:
1º - Muito positivo - Não se ter verificado nenhuma situação limiana no seio do PSD, não obstante algum assédio socialista, demonstrando uma coesão laranja significativa, em especial nas Juntas de Freguesia;
2º - Positivo - A forma como o PSD apresentou um plano alternativo, em especial o modelo que a Distrital de Lisboa trouxe à discussão pública, por representar uma alternativa de fundo, isto é de valores e de modelo;
3º - Médio - O resultado final da proposta aprovada, principalmente por ficar uma ideia de se tratar "apenas" de uma discussão de milhões e não de pressupostos alternativos no modelo a implementar. Cabendo nesse particular o mérito de "regateio" ao PSD, que naturalmente não onera tanto o município alfacinha;
4º - Negativo - A postura de António Costa que, embora perante um assunto importante, lançou mão da ideia de Ultimatum Demissionário, manifestamente desproporcional e condicionador do debate político. Falhou no montante, acertou no modelo. Fica a dúvida de comportamento para situações futuras, ou seja se o Ultimatum vai passar a ser um slogan de acção;
5º - Muito Negativo - A convicção pública de demissão da Presidente da Assembleia Municipal caso a Proposta de Costa não fosse aprovada. Convenhamos que é estranho pois, embora haja relacionamento e cooperação institucional, não devem atitudes pessoais poder comprometer a ideia de independência de instituições e, principalmente, não aumentar o dramatismo criado neste caso pelo Presidente da CML. De facto como que surgiu uma aliança política entre ambos, até na forma dramática de lançar o pânico de caos sobre a cidade, simplesmente um governa e o outro fiscaliza, possivelmente é tempo de fiscalizar a fiscalização...

2 comentários:

Anónimo disse...

Paula Teixeira da Cruz,sai de fraco enfraquecido de todo este processo. Mas também não existem alternativas (desculpem os autores deste blog).

Anónimo disse...

Sou leitor frequente do blog, pela primeira vez discordo totalmente o que foi escrito:

Quem foram os vencedores?

PTC ou o empréstimo passava ou se demitia.

Secção A pelo Presidente da Junta de Benfica mais uma vez apresentou um plano alternativo á Distrital.

António Costa pediu 500 M e recebeu 400 M vai passar o resto do tempo que não tem dinheiro e o que tem serve bem para a campanha de 2009.

O PSD que se abstêm da proposta que apresenta ?

A secção A que demonstrou a Carreiras que ele não manda na Distrital

Os derrotados

O PSD que anda á deriva e deu a perceber que Carreiras anda a mando da sua lista, diz que o máximo de empréstimo seria 143 M

A Distrital que está sem saber quem manda nela (PTC e companhia continua a mandar )

Os PSD lisboetas que perceberam que não tem líder.


Num dia de memória triste para o PSD, 4 de Dezembro, os militantes não mereciam esta vergonha.


Dr Carreiras por favor demita-se

O PSD não Precisa de si


Viva Sá Carneiro
Viva o PSD
Viva Portugal