22 maio 2007

ARGUIDO E INDEPENDENTE

Com esta legenda - arguido e independente - a CPN deixou de sustentar politicamente o Prof. Carmona à frente de Lisboa. Claro que não tão explícitamente, pelo menos no que se refere à virtualidade de independente, mas obviamente que este facto condicionou toda uma margem de apoios, ou falta destes, que o Presidente da Câmara se deparou durante o seu mandato.
Curiosamente a escolha do novo candidato, Drº Fernando Negrão, recaiu em alguém independente e, ao que parece, igualmente arguido. Convenhamos que é de difícil compreensão, coerente, mas talvez não pelo lado mais positivo, enfim opções estratégicas da CPN, a que obviamente candidato e bases são alheias.

3 comentários:

Anónimo disse...

Pedrito... A questao é Politica.. Ou acha bem que a Bragaparques mande na Camara de Lisboa... Ja agora pq é que Negrao é arguido??? foi porque defendeu um subordinado por alegada quebra do segredo de Justiça.... e mais no tempo dele prendeu corruptos não os branqueou....

Pedro Portugal Gaspar disse...

Caro anónimo,
estamos totalmente de acordo quanto à Bragaparques. Aliás no anterior mandato (2001/2005), enquanto leader do PSD na AML subscrevi a decisão unânime dos leaders em enviar para a PGR o processo Feira Popular/Parque Mayer e Bragaparques. Portanto são factos e não argumentário.
Quanto à questão da arguição do Drº Negrão, parece também existir uma relativa a uma deliberação camarária em Setúbal, claro que manifestamente de responsabilidade solidária, para além da de segredo de justiça. Dir-se-á, estou de acordo, que em nada deve afectar a sua imagem, que aliás prezo pessoalmente, mas é efectivamente um problema político, não dele, mas obviamente da CPN. Será que não tinham mais ninguém? Pois a questão é terem que encontrar mais uma explicação de excepção para o princípio que preconizaram.

Anónimo disse...

O Pedro tem razão «ou há moral, ou comem todos» diz o povo. Princípios são para todos, ou não existem. Claro que MM já demonstrou várias vezes que a coerência não existe : uns são arguidos-maus; outros arguidos-bons. Eu penso que um cidadão só é culpado, quando a sentença transita em julgado -ou não!