Abandonos Alfacinhas
Manuel Maria Carrilho decidiu recentemente renunciar ao cargo de Vereador na Câmara Municipal de Lisboa. Sai assim, após pouco mais de um ano de mandato, sem deixar memória nesta cidade, terminando um penoso processo político em Lisboa.
A pré-campanha começou logo mal, com desentendimentos entre a estrutura local do PS e o candidato.
Seguiu-se a afixação de cartazes com o slogan “mudar Lisboa!” em que a geografia da cidade estava alterada, o Castelo de S. Jorge do lado do Bairro Alto e vice-versa. Estava dado o mote daquilo que seria a passagem de Carrilho pela CML.
Posteriormente aparece o célebre vídeo da campanha, em que mais parecia que a candidata à Câmara era Bárbara Guimarães, com o jovem Diniz Maria como candidato a Presidente da Assembleia Municipal.
A pré-campanha começou logo mal, com desentendimentos entre a estrutura local do PS e o candidato.
Seguiu-se a afixação de cartazes com o slogan “mudar Lisboa!” em que a geografia da cidade estava alterada, o Castelo de S. Jorge do lado do Bairro Alto e vice-versa. Estava dado o mote daquilo que seria a passagem de Carrilho pela CML.
Posteriormente aparece o célebre vídeo da campanha, em que mais parecia que a candidata à Câmara era Bárbara Guimarães, com o jovem Diniz Maria como candidato a Presidente da Assembleia Municipal.
Mas como “o que nasce torto nunca se endireita” a campanha acaba marcada pelo episódio do cumprimento (ou a falta dele) entre Carmona Rodrigues e Carrilho no final de um debate na Sic-Notícias.
Em Outubro, o PS sofre uma monumental derrota em Lisboa, e Carrilho assume o lugar de vereador na Oposição.
Deste exercício ficam para as actas as sucessivas faltas às reuniões de Câmara e o corte de relações com o seu antigo n.º 2, o vereador Nuno Gaioso Ribeiro, que entretanto o acusara publicamente de ter um comportamento irresponsável na CML.
Nesta 4ª feira que passou, Carrilho decidiu renunciar ao mandato de vereador na Câmara Municipal de Lisboa por lhe ser impossível conciliar o exercício deste cargo com o de deputado à Assembleia da República.
Penso que não valerá a pena dizer muito mais. A curta e triste história autárquica do ex-vereador, que aqui relembrei, fala por si.
Adeus Prof. Carrilho
2 comentários:
Vou aqui reproduzir o comentário que fiz à mesma notícia no blog "31 da Armada", sem nada mais ter a acrescentar: Segundo o Diário Digital: "(...)Carrilho abandona agora a vereação socialista, dizendo-se convicto de que fez «tudo» o que estava ao seu alcance «para assegurar o que a política tem de mais nobre: o serviço público»." Agora sim fez tudo em prol do serviço público. Saiu . Foi-se embora. Mas continua na AR... Podia ter-se esforçado um pouco mais...Afinal não fez tudo! Há sempre algo mais que pode ser feito pelo serviço público.
Vejo, no entanto, algo positivo na sua participação política, a elevação a ministério da pasta da cultura. O negativo foi o dia seguinte. Aliás o minuto seguinte. E nunca mais parou. Mas está no bom caminho. Falta o abandono do Parlamento. Por favor, um pouco mais de esforço Prof. Carrilho.
Pena que alguns não sigam a dica e desapareçam de vez -quem puder entender, que entenda.
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