05 agosto 2007

LIMITAÇÃO DE ASSESSORES E DEMAIS ACTOS GESTIONÁRIOS

Iniciou o Executivo Camarário a sua actividade com uma medida simples, de bom senso, que recolhe o apoio da opinião pública e dos serviços camarários - a limitção dos assessores - bem como a definição do respectivo tecto salarial. Carmona Rodrigues bem lembrou que o fez informalmente, mas a lógica do cruzamento partidário-institucional não lhe deu margem para que tal medida pudesse vigorar. Enfim...brilha agora facilmente o PS, numa medida positiva.
Haverá naturalmente novos actos gestionários que se aguardam com expectativa, envolvendo opções nominativas de chefias, tanto em sede de serviços camarários, como nas empresas municipais, aqui eventualmente havendo lugar à racionalização de parte das mesmas, com eventuais fusões, pois obviamente que existirá um ganho de funcionamento com a inerente optimização dos respectivos recursos.
Ainda é cedo para falarmos sobre tais actos, na medida em que se trata de previsões, ainda que mais ou menos plausíveis e cá estaremos para aplaudir ou criticar. Contudo, dois casos parecem evidentes nos respectivos Conselhos de Administração, a saber, EGEAC e EMEL, uma vez que os respectivos presidentes eram os vereadores dos respectivos pelouros. Ora tinha sido justificada tal excepção, acumulação da presidência da empresa com vereação, com a necessidade de imprimir uma nova dinâmica e orientação a tais empresas.
Parece claro que já não existindo tal realidade, vereação do PSD, tal premissa desapareceu e por esse facto tais titulares devem deixar as respectivas empresas, em nome precisamente da defesa dos interesses do PSD.
Com efeito um deles é membro da CPN de Marques Mendes, logo o rigor e credibilidade deve impôr-se acima de qualquer suspeita. Enquanto que o outro, muito próximo dessa mesma CPN, assumiu a presidência da Comissão Administrativa de Lisboa, pelo que não pode agora ficar subalternizada, de imediato, na presidência de uma mpresa municipal sob a tutela de um determinado vereador.
O PSD de Marques Mendes que impõe, ou parece impôr, regras de ética inilídel, terá necessariamente que dar tal exemplo nos seus próprios agentes e apoiantes, até para não ficar subalternizado ao PS que queremos vencer em 2009

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu aposto que não. E o Pedro?
Não é que os 'nossos amigos' (lagarto, lagarto, lagarto) mercem depois de afundar o PSD que o PS lhes dê um tachito. Senão onde é que os bacanos vão buscar o deles?