29 novembro 2007

ULTIMATUM COSTA

Sem dramatismos excessivos, mas obviamente que atentos, António Costa lançou um Ultimatum interessante sobre a cidade de Lisboa, mas em especial sobre o PSD. Claro que a argumentação é fácil, basicamente importa recordar que foi o PSD o responsável pela gestão camarária nos últimos 6 anos e que, segundo o mesmo, a composição da Assembleia Municipal está desajustada relativamente ao quadro eleitoral saído de 15 de Julho.
A situação embora delicada, em especial esta cilada sobre o PSD, impõe alguma calma e reflexão, possivelmente difícil de concretizar por parte dos protagonistas que suportaram o anterior Executivo e por isso com alguma inibição de acção, na qual a estrutura distrital tem que surgir.
Mas mais do que as questões orgânico-institucionais, ou os sujeitos que as protagonizam, o importante é o PSD explique substancialmente a sua posição, seja qual for o sentido da mesma, mas obviamente que em sentido reforçado caso a mesma seja de chumbo. Para este cenário tem o PSD que apresentar um plano alternativo de como recupera a dívida, isto é, mesmo que admita o empréstimo em menor quantidade como alcança o diferencial em causa, que face à posição já assumida no IMI não será certamente pela tributação. Será pela alienação de património? Será pela renegociação de parte da mesma? Será pela contratualização de outras tarefas com os fornecedores?
Enfim o PSD tem, e sabe, que precisa de justificar de forma programática uma solução alternativa, sob pena do Ultimatum de Costa produzir danos, que em caso algum deve ser evitado por hipotéticas negociações "limianas" de uma qualquer Junta de Freguesia.

24 novembro 2007

LIVRO NEGRO DA MOBILIDADE

Embora sem grande efeito mediático parece que o PSD na Câmara de Lisboa decidiu lançar um Livro Negro da Mobilidade. Tema interessante, politicamente importante e sem dúvida que a merecer o interesse dos cidadãos.
Contudo fá-lo agora, quando ainda não decorreram 6 meses da gestão Costa e por acaso houve anteriormente 6 anos de gestão PSD. Sendo certo que os 2 últimos foram da responsabilidade de Marina Ferreira, ainda presidente da EMEL, e a pivot de Marques Mendes na CML, este último que foi o responsável político na escolha desta equipe que, curiosamente, tem esta iniciativa de grande folgo.
Importa que a Distrital, recém eleita e que já manifestou a intenção de coordenação política na Área Metropolitana de Lisboa, assuma alguma disciplina na matéria, sob pena de Lisboa continuar na senda balcânica, agora pelos vistos entre os seguidores de Mendes. Ou será que se trata de uma missão para retirar Marina Ferreira da EMEL?

18 novembro 2007

Distrital IX

Sei, contaram-me, disseram-me que a Regina Condessa ficou magoada com o meu último "post". Que não fique. Será sempre bem vinda à Secção I. Foi em outras "lapas" e em outros moluscos que me inspirei, para escrever o que escrevi. Mas , como são mesmo de má qualidade - a "Pescanova" e a "Iglo" não os iriam comercializar, acredite- não a aconselho a "alapar-se" a tais companhias. Pela correcção que sempre teve comigo,Regina, aqui deixo este registo. Que é merecido.

13 novembro 2007

Distrital VIII

A derrota não é boa conselheira. E muito menos na minha Secção. A Secção I. Vamos por partes. Tudo começa quando , na qualidade de Presidente da Mesa, fiz todos os meus esforços para que na I houvesse lista única na eleição para delegados à AML.Não havia necessidade de confronto. Entendi, na altura, que era mais o que nos unia que aquilo que nos dividia. Sentei à mesma mesa quem devia sentar. Mas, vaidades pessoais falaram mais alto e duas listas foram a votos.E sem necessidade. Porque na nossa secção já sabemos o peso relativo de cada candidato. Foi sem surpresa , pois, que contados os votos a Lista A obteve 65 votos e a H apenas 30. Era a quarta derrota consecutiva . E , sublinho, sem necessidade. E foi numa lógica de má aritmética política e de má estratégia política que foi montada uma operação "para-militar", nunca vista na nossa secção. Um " call-center" entrou em acção, dois delegados alaparam-se na Mesa a que eu presidia e telefonemas sucediam-se para recrutamento de novos votantes. A tudo isto assisti enquanto presidente de Mesa. E tudo permiti. Cheguei a ter seis delegados a assistir ao processo eleitoral. E tudo isto durante todo , e sublinho todo, o processo eleitoral. Das 18h às 23h 30m.Por junto, cinco horas e meia. Eu e meus os companheiros da Mesa : Dias de Almeida e Isabel Lory. Militantes históricos da secção e de conduta irrepreensível na história do PSD-Lisboa. Aberta a urna verificou-se uma diferença de dois votos entre os votos escrutinados ( para todos os orgãos) e as descargas efectuadas pela Mesa no caderno eleitoral. Dois votos de diferença.104 votos dentro da urna, 102 votantes . E perante esta pequena diferença assisti ao que nunca pensei assistir. A protestos , requerimentos e , pasme-se, a telefonemas para o exterior denegrindo a imagem do nosso Partido. A este desespero reagi como devia reagir. Registei na acta, que assinei e entreguei na Distrital, todas estas ocorrências : a discrepância de votos e votantes e todos os protestos e requerimentos recebidos. Mais! Selei a urna, com todos os votos utilizados nas quatro eleições, que foi rubricada pelos presentes e , acto continuo, a depositei na sede Distrital. Gostava de ter esquecido ,rapidamente, este triste episódio. Tal como na vitória é preciso saber ser "grande" na derrota. Mas,afinal, há quem não o saiba na minha Secção. Afinal , há muito mais a separar-nos do que a unir-nos.
Deixo aqui este "post" para repor a verdade dos factos. E faço-o, assinando. Não me refugiu em anonimatos , nem na má lingua militante. Faço-o porque não gosto que brinquem com o meu nome. E faço-o porque tenho a obrigaçãode defender a honra dos meus colegas da Mesa. E faço-o porque , só assim defendo a honra da minha Secção e do meu Partido.

11 novembro 2007

Distrital VII

Gostava de ter votado nas ultimas eleições para a Distrital de Lisboa da mesma forma que votei em 2007 : Carlos Carreiras para a Comissão Política , Helena Lopes da Costa para a Mesa da Assembleia.Ou o inverso, também era possivel. Esta "dupla" era imbativel em 2008. E era a única que teria permitido , de uma vez por todas , que o PSD enfrentasse as autárquicas de 2009 sem os rostos da derrota de Lisboa. Mas, assim não aconteceu. Viram-se adversários onde havia pensamento livre , inimigos em amizades verdadeiras , opositores em conciliadores. Perdeu-se a noção, essencial em Política, de quem era o "nós" e os "outros". E perdeu-se , por isso, uma oportunidade única de revitalizar o Partido em Lisboa. Mas, pensemos positivo para poder ganhar. E para isso o Partido tem de contar com todos. E com a Helena, obviamente. Com a sua combatividade e dedicação. Não concebo o PSD sem ela. Confio no Carlos para a trazer para novos e vitoriosos combates. Confio no Carlos para uma luta sem tréguas ao PS. Confio no Carlos. Ponto.

10 novembro 2007

QUE DISTRITAL DE LISBOA?

Realizada que foi a eleição para a Distrital de Lisboa, já aqui noticiada pelo companheiro Rodrigo Mello Gonçalves, importa naturalmente analisar e tentar perspectivar o respectivo resultado. Desde logo e, antes de tudo, expressar uma palavra de parabéns e felicidades para os vencedores, assim como uma palavra de reconhecimento aos vencidos, pois todos quiseram e puderam participar numa pugna que engradeceu o PSD/LISBOA.
Não deixa de ser curioso e mesmo paradoxal que o sector ligado à última gestão do PSD na Câmara Municipal de Lisboa tenha saído vencedor deste confronto, ou pelo menos tenha-se integrado e contribuído decisivamente para a vitória de Carlos Carreiras, razão pela qual considero pertinente colocar as seguintes questões:
1ª - Lisboa concelho, em especial o que se passa na sua Câmara, não determina o destino político do distrito?
2ª - Será que os militantes do PSD têm uma posição diferente dos eleitores lisboetas, isto é não valorizaram da mesma forma a responsabilidade pela queda da Câmara?
3ª - As responsabilidades pela gestão do dossier de Lisboa já foram assacadas e pagas politicamente por Marques Mendes e Paula Teixeira da Cruz, pelo que os demais elementos, embora ao tempo vereadores, eram politicamente subordinados e dependentes pelo que já não têm que assumir quaisquer responsabilidades?
4ª - A candidatura vencida não soube capitalizar e valorizar devidamente tal fenómeno, em especial porque a sua mensagem política não absorveu convenientemente tal questão, isto é limitou-se a uma responsabilização pela responsabilização, não perspectivando uma alternativa?
5ª - Será que o voto está praticamente massificado pelo que a contabilidade apriorística quase define os resultados, pois praticamente já não existe voto livre dos militantes anónimos?
A resposta correcta variará de sujeito para sujeito, consoante a sua visão deste problema, mas obviamente que não será de excluir a conjugação de várias questões, naturalmente com ponderações diferenciadas.
Mas o importante agora é iniciar o trabalho político do PSD em Lisboa, pelo que a distrital será, em última análise, o que todos os militantes queiram que a mesma seja...

09 novembro 2007

Distrital de Lisboa VI

A nova equipa:
Aos eleitos, aqui ficam os parabéns e os sinceros votos de bom trabalho e de sucesso.

Muito há para fazer para reerguer o PSD no Distrito de Lisboa!


Distrital de Lisboa V

Os resultados:

Inscritos: 12529

Mesa da Assembleia:
Votantes: 5619

Lista A: 2969
Lista H: 2522
Brancos: 80
Nulos: 48

Comissão Política:
Votantes: 5615

Lista A: 2977
Lista H: 2512
Brancos: 86
Nulos: 40

Conselho de Jurisdição:
Votantes: 5617

Lista A: 2954
Lista H: 2538
Brancos: 86
Nulos: 39

08 novembro 2007

Distrital de Lisboa IV

Pedro Santana Lopes e Manuela Ferreira Leite apoiam Helena Lopes da Costa.

Pode ver aqui.

06 novembro 2007

Distrital de Lisboa III

Daqui a 2 dias teremos eleições para a Distrital. Nestas eleições não poderei votar, pela simples circunstância de não estar em Lisboa nesse dia.

No entanto, tal não me impede de anunciar publicamente o meu apoio.

Nas últimas eleições apoiei a candidatura de Carlos Carreiras. Nessa altura perdemos por pouco para Paula Teixeira da Cruz.

Depois de uma actuação desastrosa da ainda Distrital de Lisboa, cuja pérola foi a entrega da Câmara de Lisboa, de mão beijada, ao PS, impõe-se uma mudança séria neste órgão político do PSD.
Uma mudança de posturas, de protagonistas, de práticas. À semelhança aliás do que aconteceu no partido nas recentes eleições directas.

Lisboa precisa de um novo ciclo laranja, e esse novo ciclo não pode e não deve ser protagonizado por aqueles que nos últimos tempos estiveram “em palco” e contribuíram decisivamente para que, por exemplo, o PSD tivesse 15% nas últimas eleições alfacinhas.
Lisboa precisa de um novo ciclo, em que os seus protagonistas não sejam os responsáveis e as caras da derrota das intercalares de Lisboa.

Pessoalmente, nada me move contra nenhuma das listas. Tenho aliás bons amigos e pessoas que muito considero nas 2 candidaturas.

Politicamente, o meu apoio só pode ser um. Em coerência aliás com aquilo que tenho dito e escrito aqui ao longo dos tempos.

Declaro pois o meu apoio público à Helena Lopes da Costa e à candidatura Voltar a Ganhar!

DISTRITAL DE LISBOA

Aproxima-se o acto eleitoral para a distrital de Lisboa do PSD, já no próximo dia 8, no qual naturalmente participarei, exercendo o meu direito de voto. Comentou-se, tal como com o meu companheiro Henrique Freitas, um posicionamento certo da minha parte em determinado campo mas, publicadas que estão as listas, certo é verificar que tais prognósticos não se verificaram. Como de costume a cenarização apriorística e ligeira é uma constante, os juízos liminares são fáceis de fazer, quando afinal os mesmos não contêm a necessária densificação.
O calendário não foi possivelmente o mais favorável a esta eleição, nomeadamente para a mobilização do eleitorado, pois a sequência das directas e Congresso traz obviamente algum desgaste aos eleitores laranjas, muitos deles com níveis de participação reduzida.
Listas perfeitas não existem, por isso a conjugação de diversas variáveis têm que ser equacionadas, facto que os eleitores têm que ter presente no momento da sua decisão. Mais do que a célebre questão de lugares o desafio para esta distrital é enorme, uma vez que se torna vital um quadro de referência programática e acção política concertada na área metropolitana de Lisboa onde, sem a esgotar, a distrital de Lisboa tem um papel fundamental no combate ao PS. Esse sim o nosso principal adversário, muitas vezes esquecido por uma balcanização que temos vivido nos últimos tempos no distrito de Lisboa, no qual se têm consumido muitas energias com um esquecimento total do nosso principal objectivo. Até ao trabalho político a partir do dia 9.

Distrital de Lisboa II

As eleições aproximam-se. Espero ainda hoje ter tempo de publicar aqui a minha opinião sobre estas eleições.

03 novembro 2007

O Tratado de Lisboa


Mais uma vez retirado daqui

01 novembro 2007

Distrital de Lisboa

Dia 8 de Novembro irei votar nas eleições da distrital de Lisboa. É um dever de todos os militantes e , por isso, meu. E irei votar sem atropelos à minha consciência ou ao meu trajecto político. E mais não digo. Para os que antecipadamente comentaram o meu posicionamento, sem saber qual ele era, aqui o têm para meu gozo e vosso "mea culpa"... Até dia 9.