30 abril 2007

MARINA FERREIRA PRESIDENTE ?

Caso Carmona saia, a solução parece óbvia, ou seja segue-se a linha de continuidade da lista eleita e, por esse facto, não haverá eleições intercalares. Naturalmente que é uma saída possível, a mais desejada pela estrutura dirigente do PSD, mas obviamente muito frágil politicamente, digamos mesmo adversa aos princípios que devem nortear a acção do PSD. Veja-se então:
1º - Seria de novo um remake de uma solução de alteração de presidente sem a necessária legitimidade da ida a votos. Claro que formalmente se pode invocar a ideia de lista, diferente da situação de 2004, mas politicamente a substituição de um presidente por um número 3, sem a necessária legitimidade eleitoral é em tudo idêntica, senão mais grave.
2º - Gravidade essa resultante da experiência entretanto recolhida, bem como da crítica interna feita ao tempo, pelo que tudo indica e aconselha que não se repita tal opção, precisamente em nome da coerência e credibilidade que deve pautar a actuação do PSD.
3º - Por outro lado, nas duas últimas eleições autárquicas, Marina Ferreira foi derrotada na candidatura à Junta de Freguesia dos Olivais. Obviamente que tal facto por si só não pode ser penalisador, mas tem que ser enquadrado na problemática da legitimidade política pois, embora em momento anterior, certo é que se trata de quem perdeu a eleição a uma junta de freguesia e agora, sem ida a votos próprios, assume a presidência da câmara.
4º - Potencialmente conexo com este facto surge a nomeação de Rosa do Egipto para administrador da EPUL, pois quem detinha legitimidade política directa sobre Marina Ferreira (vitória nos actos eleitorais dos Olivais), passa a ficar gestionariamente tutelado e portanto sujeito a uma legitimidade funcional.
5º - O PSD não pode pensar no curto prazo, parece até que está agarrado ao poder, mas importa perguntar qual poder? Pois não se vislumbra na acção da CML um verdadeiro poder, como já referimos anteriormente (in Lisboa administrativa), pelo que até esse argumento não é relevante.
Resta perguntar então qual a razão? Certo é que com esta demora e hesitação o PSD não soube responder à crise, tenta encontrar uma solução administrativa que se revelará um desastre político a médio prazo, pelo que se pede mais arrojo e inovação aos leaders do PSD. Mas tudo isto claro, se Carmona sair...

29 abril 2007

Estética, ética e sabão-azul-e-branco.

Falemos de estética, ética e outras coisas acabadas em "tica" , como sabão-azul-e-branco... O sabão é estético : é em barra e é rectangular. Não ofende a vista, nem é excessivamente anguloso. E o sabão ,também, é ético : lava branco. Não é abrasivo , nem desbota. E tem outras propriedades. A mais relevante é , mesmo, avivar as cores e eliminar as nódoas. E até as cores e as nódoas de uma cidade. Que cidade? De uma cidade que bem precisa de sabão. A cidade de Lisboa.
Será que por um momento ,o presidente e os vereadores da maioria camarária se vão conscencializar disso? É que quanto mais tarde se der a barrela , maior será o banho... O banho eleitoral.
Seria estético e ético que percebessem isto. Era patriótico, até. Porque os lisboetas ja perceberam...

E agora?


Still Friends?

CARMONA SEMPRE PRESIDENTE ?

As recentes notícias sobre a possível situação futura de Carmona, isto é ser ou não constituído arguido, pode ditar o futuro político da capital e, também esclarecer a relação de forças na coligação vencedora, a saber, Independentes/PSD.
De facto quando Carmona avança com a intenção de cumprir o seu mandato até ao fim, recordando a sua natureza de independente, por contraponto às referências nas movimentações no PSD que apontam para um ultimatum a Carmona, é evidente o confronto entre as linhas da gestão camarária, ou seja independentes versus PSD (ao nível de Mendes).
Carmona até tem alguma razão formal e jurídica, pode até ensaiar essa solução, designadamente com o regresso a cena de Fontão e Gabriela que, mesmo em caso de renúncia dos vereadores do PSD, naturalmente que os seguintes também terão que ser consultados e nestes haverá mais alguns independentes que até podem garantir os 8 vereadores desta força política.
Sendo uma saída possível, obviamente que a mesma é de difícil justificação, pois Carmona cometeu erros e lentidões que agora se tornam de difícil correcção.
Com efeito deixou-se hipotecar a um sector do PSD, seja no momento de feitura das listas ao Executivo, seja no quadro das principais nomeações, que o foram tornando progressivamente refém de Mendes. Por outro lado quando, ao tempo, tentou traçar um caminho próprio foi sistematicamente dobrado por Mendes, como o próprio Carmona assumiu ao Jornal de Notícias, a propósito da minha nomeação para administrador da SRU da Baixa, deitando-se assim pela janela uma coligação que assegurava a maioria no Executivo, pois é conhecido o que este incidente provocou nas relacções com o CDS/PP.
Mas naturalmente que a situação se agudizou quando Carmona cedeu, mais uma vez a Mendes, a propósito das suspensões de Gabriela e de Fontão, embora com este a resistência já tenha sido superior.
Claro que pode agora opôr-se, embora o já devesse ter feito antes, não só por nessa altura não estar directa e pessoalmente em causa, o que o contrário leva a ficar-se sempre mal na fotografia, como e principalmente teria ganho o necessário lastro e quadro de autonomia, decisivo para assumir uma verdadeira leaderança no quadro gestionário do executivo.
Veremos então se há ou não renascimento das cinzas, sendo certo que Carmona parece nunca ter entendido que Mendes precisou sempre mais dele do que a inversa, pelo que poderia sempre ter assumido outra postura, possivelmente tinha evitado um cerco tão grande e rápido e escusava de alienar uma vitória eleitoral tão significativa.
Aguardemos e veremos se alguém aprendeu algo com todo este episódio, designadamente se o radicalismo, intolerância e condicionamento têm algum sentido útil, em especial quando se centram no campo interno.

27 abril 2007

Túnel do Marquês (2)


Obrigado!

26 abril 2007

O Túnel do Marquês (1)


Primeira manhã sem congestionamentos



Nas primeiras horas da manhã, o trânsito não tem apresentado problemas nesta nova entrada em Lisboa. Às 9h00, não existia qualquer dificuldade nem na descida de Monsanto, a parte final da A5, nem no viaduto Duarte Pacheco. Também não existiam filas no acesso pela Ponte 25 de Abril.Nas saídas do Túnel do Marquês, as únicas paragens eram ditadas pelos semáforos e as filas não ultrapassavam os dez carros.

25 abril 2007

O Túnel e o 25 de Abril

Muitas pessoas questionam a data escolhida para a inauguração do célebre Túnel do Marquês.

Mas existe de facto uma semelhança entre esta obra e o processo que conduziu Portugal à Democracia: o seu início!

Ambos viveram tempos conturbados no início, que poderiam ter sido evitados, que trouxeram custos e prejuízos, que todos pagamos e pagaremos, e que só teríamos a ganhar se não tivessem existido: o PREC e a providência cautelar do vereador Sá Fernandes!

O arguido, parte 2

Fontão de Carvalho terá sido constituído arguido no âmbito do processo Bragaparques. Pelo menos foi isso que li no Público e no Sol, há 5 minutos atrás.
Se Fontão já não tinha condições políticas, e sublinho políticas, para regressar à Câmara na sequência do processo dos prémios da EPUL, agora o regresso adivinha-se ainda mais complicado. Às dificuldades políticas (que explicarei noutro post) juntam-se agora as judiciais...

23 abril 2007

Se eu fosse francês...


22 abril 2007

GEBALIS SEMPRE

Recorrente o tema gebalis, ora seja por iniciativa de inquéritos, ora por discussão em Câmara (debate Carmona/Lipari, com o amuo público deste), ora por intervenção da oposição (ultimatum competencial). Sobre tudo isto que dizer? Muito pouco certamente, pese embora se espere uma reorientação programática do vereador sobre a empresa, pois só assim se entende toda esta intervenção (equipe de auditoria nominalmente ad hoc, ausência de contraditório), quando no quadro gestionário o mesmo detinha funções, ao tempo, de director-geral.
Significa então, para que haja algum sentido nesta intervenção, tem que ser proposto um novo paradigma de actuação na e da Gebalis, certamente para garantir que o seu objecto seja mais optimizado, mais bem realizado e assim alcançar-se uma "Lisboa Para Todos", propósito já esquecido de alguns que com mais ou menos vetos, mais ou menos actuações prossecutórias, apenas pretendem uma "Lisboa para Alguns", esquecendo-se que contribuem a passos largos para a "Lisboa para Nenhuns".

19 abril 2007

Autoria moral?

Avaliação de Lipari à Gebalis.


Defendeu, ainda, a avaliação que o vereador da Habitação Social, Lipari Pinto, promoveu à empresa que gere os bairros municipais, Gebalis: «O senhor vereador assume um pelouro e resolve fazer uma avaliação, envia-a para entidades externas, e é objecto de um coro de protestos que não consegui entender», disse Paula Teixeira da Cruz.
A autarca e líder da distrital de Lisboa do PSD insistiu que a avaliação que Lipari Pinto promoveu à Gebalis foi «do mais elementar bom senso». «Não percebo que uma oposição perante uma avaliação faça uma contestação generalizada quanto à forma», vincou.

18 abril 2007

Provérbios



Cada vez que ouço falar nesta empresa municipal, vá se lá saber porquê, mas vem-me sempre à cabeça aquele sábio provérbio:

Quem semeia ventos, colhe tempestades!

14 abril 2007

Um Alfacinha


Pelo blog do Jorge Ferreira, Tomar Partido, fiquei a saber que passam hoje 8 anos sobre o falecimento de Nuno Kruz Abecassis.



Num blog sobre Lisboa como este, não poderíamos deixar de fazer esta evocação do ex-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa.




Antes que haja confusão...

Afirmo desde já que, tenho uma licenciatura em economia pelo ISEG (com 1 só certificado) e uma especialização em fiscalidade pelo ISCTE (com 1 só certificado).

Cumprimentos.

12 abril 2007

Reposta a fotografia de Santana


No post anterior, reproduzi um post do Luis Cirilo, a propósito do facto de Pedro Santana Lopes não constar da galeria de imagens permanentes, onde estão todos os outros ex-líderes do PSD. Não vou tecer mais considerações sobre este facto, acho que ele é bastante claro e fala por si.

Acontece que hoje, e na sequência de um comentário (anónimo para não variar) que deixaram no post anterior, resolvi voltar a espreitar o site do PSD.

E não é que Pedro Santana Lopes já aparece?!? Denunciada que foi a atitude estalinista de o apagar, em pelo menos 2 blogues (sinceramente não sei se outros pegaram no assunto) alguém no PSD rapidamente terá dado ordens para que se pusesse lá a fotografia que faltava. E foi tão à pressa que a fotografia aparece na última página, não seguindo a ordem alfabética como acontece com os outros ex-Presidentes.

Mas ao menos está lá! O bom senso prevaleceu.

Pela minha parte estou contente por ter contribuído para que isso acontecesse...

11 abril 2007

A credibilização...

Por considerar que o assunto é grave e simultaneamente muito esclarecedor, reproduzo na íntegra um post do Luis Cirilo no blog Depois Falamos.

Acreditem que é verdade !

Sou um frequentador habitual do site do PSD. www.psd.pt

Hoje, 9 de Abril ás 23.12h mais uma visita.
Acompanhem-me se fazem favor:

Galeria Multimédia-Imagem-Imagens de alta definição-Imagens permanentes.

Lá estão, por odem alfabética, os antigos lideres.

Cavaco Silva, Durao Barroso, Emidio Guerreiro, Fernando Nogueira ,Marcelo Rebelo de Sousa ,Menéres Pimentel, Mota Pinto, Nuno Rodrigues dos Santos, Pinto Balsemão, Sousa Franco, Sá Carneiro e Rui Machete.

Grandes lideres, lideres de transição, lideres que deixaram marca, lideres de que ninguém se lembrará, grandes escolhas e alguns equivocos.
Estão lá todos.
Todos ?
Humm, parece-me que falta um.
Esse mesmo, Pedro Santana Lopes.
Foi apagado da galeria fotográfica de lideres.
Na melhor tradição estalinista de apagar das fotografias aqueles que não interessavam.
E se estes procedimentos se compreenderiam no Partido Comunista são totalmente inaceitáveis no PSD.
Podem achar que é uma questão menor.
Não é !
É muito mais grave do que parece.
Porque traduz uma realidade vingativa, persecutória, de gente disposta a tudo para afastar quem incomoda.
33 anos anos depois do 25 de Abril será que volta a ser necessário lutar pela liberdade e pela democracia ?
Desta vez dentro do PSD ?
Que tristeza...

Depois Falamos

02 abril 2007

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Barómetro TSF/DN/Marktest - Mês de Março

PS 46,5% (-0,5)

PSD 26 % (-1)